Ao longo de sua história, o peru foi uma
ave que vivia em estado selvagem nos bosques do Canadá. Inicialmente ela foi domesticada
pelo povo asteca, onde o clima favorável do México contribuiu para a
prosperidade de sua criação. Os astecas preparavam o peru acompanhado de
cebola, alho poró e molho à base de pimenta vermelha.
A partir do momento que houve o contato
entre os astecas e espanhóis, estes tiverem conhecimento do consumo da ave,
onde levaram alguns exemplares para a Europa. Ao longo do século XVI a Europa
descobriu essa ave, um pouco estranha, denominada na época de “galinha da
índia”, já que naquele tempo as pessoas confundiam a América com as Índias
Ocidentais.
Para muitas
pessoas, o peru foi um dos mais belos presentes que o mundo novo ofereceu ao
velho continente. A introdução do peru na América e Europa como prato principal
na comemoração do nascimento de Cristo, transformou o ritual do jantar de Natal
em ceia. A abundância caracteriza a essência da ceia de Natal, pois acaba evidenciando
o símbolo de sucesso da vida cotidiana ao longo do ano.
No Brasil, como
acompanhamentos do peru assado encontramos diversos pratos como saladas,
salpicão, farofa, rabanada, pernil de porco, frutas, panetone, castanhas, nozes
e bolos.
Como sugestão de
cardápio de Natal segue a seguir:
Peru ou chester com molho de
laranja e batatas douradas, farofa de cenoura, arroz com brócolis, salpicão de
legumes, salada de folhas verdes com tomate cereja e manga em fatias, de
sobremesa salada de frutas e como bebida o vinho tinto seco. Ainda podem
acompanhar a ceia as frutas in natura,
panetone e castanhas.