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19 de dezembro de 2011

Peru - o símbolo do Natal


Ao longo de sua história, o peru foi uma ave que vivia em estado selvagem nos bosques do Canadá. Inicialmente ela foi domesticada pelo povo asteca, onde o clima favorável do México contribuiu para a prosperidade de sua criação. Os astecas preparavam o peru acompanhado de cebola, alho poró e molho à base de pimenta vermelha.
A partir do momento que houve o contato entre os astecas e espanhóis, estes tiverem conhecimento do consumo da ave, onde levaram alguns exemplares para a Europa. Ao longo do século XVI a Europa descobriu essa ave, um pouco estranha, denominada na época de “galinha da índia”, já que naquele tempo as pessoas confundiam a América com as Índias Ocidentais.
Para muitas pessoas, o peru foi um dos mais belos presentes que o mundo novo ofereceu ao velho continente. A introdução do peru na América e Europa como prato principal na comemoração do nascimento de Cristo, transformou o ritual do jantar de Natal em ceia. A abundância caracteriza a essência da ceia de Natal, pois acaba evidenciando o símbolo de sucesso da vida cotidiana ao longo do ano.
No Brasil, como acompanhamentos do peru assado encontramos diversos pratos como saladas, salpicão, farofa, rabanada, pernil de porco, frutas, panetone, castanhas, nozes e bolos.
Como sugestão de cardápio de Natal segue a seguir:
Peru ou chester com molho de laranja e batatas douradas, farofa de cenoura, arroz com brócolis, salpicão de legumes, salada de folhas verdes com tomate cereja e manga em fatias, de sobremesa salada de frutas e como bebida o vinho tinto seco. Ainda podem acompanhar a ceia as frutas in natura, panetone e castanhas.

Ceia de Natal


Está chegando um momento de celebração muito importante que faz parte da tradição do povo cristão: o Natal. O aspecto cultural está intimamente ligado com a alimentação, em especial a Ceia de Natal, comemorada na véspera do dia 25 de dezembro, simbolizando o nascimento de Cristo.
Esta tradição de oferecer uma mesa farta no Natal foi trazida da Europa, sendo comemorado em outubro, simbolizando a fartura antes do período de escassez no inverno. Era comum há tempos atrás utilizar alimentos desidratados e fermentados, como frutas, vinhos, champagne, sendo comum até nos dias de hoje. Com a influência da igreja católica, o Natal passou a ser comemorado em dezembro.
Na mesa farta brasileira podemos encontrar várias preparações e bebidas, que foram passadas de geração em geração por diferentes povos. Nessa mesa encontramos frutas secas como uvas, ameixas e damascos, como também avelãs, amêndoas e castanhas. O panetone também está presente na mesa do brasileiro, como o peru, substituído muitas vezes por pernil de porco ou tender ou chester. A rabanada (doce feito de pão dormido) e o bolinho de bacalhau foram introduzidos pela colonização portuguesa. Entre as principais bebidas estão o champagne e os vinhos.
Em alguns países encontramos algumas peculiaridades da ceia natalina, como por exemplo, os russos evitam a carne e os jamaicanos utilizam muitas ervilhas em suas receitas. Na Alemanha existe o hábito de comer carne de porco e utilizar temperos fortes nos pratos tradicionais servidos na ceia.
Embora haja algumas diferenças entre os mais variados povos, o mais importante é que cada um aproveite esse momento da sua maneira, saboreando a sua ceia de Natal, sendo ela simples ou mais incrementada, é claro, sem cometer excessos.

Aleitamento materno


O aleitamento materno consiste em uma fase muito importante, tanto para a mãe como para o bebê. É um estágio onde há grande interação entre mãe e filho, principalmente do ponto de vista afetivo.
O aleitamento materno, segundo a Organização Mundial da Saúde, costuma ser classificado em:
  • Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
  • Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas.
  • Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.
  • Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento complementar.
  • Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.
As recomendações são para que o aleitamento materno exclusivo seja realizado até os 6 meses de idade, enquanto que dos 6 meses até os 2 anos de idade ou mais seja realizado o aleitamento materno complementado.
Quando não há um aleitamento materno adequado, podem-se ter repercussões negativas no estado nutricional da criança, como a piora da condição imunológica, pode-se ter problemas no desenvolvimento cognitivo e emocional, enquanto que a mãe poderá desenvolver complicações na saúde física e mental.
A introdução de outros alimentos antes dos 6 meses de idade pode ocasionar prejuízos à saúde da criança, como por exemplo, maior número de episódios de diarréia, doenças respiratórias, risco de desnutrição e menor absorção de nutrientes importantes que são encontrados no leite materno, como o ferro e o zinco.
Entre os benefícios do aleitamento materno estão a prevenção das complicações acima citadas, como também a diminuição do risco de alergias e à longo prazo a redução do risco de desenvolver  hipertensão, colesterol alto e diabetes.
Portanto, é de grande valia oferecer uma alimentação adequada à criança para que ela tenha um bom desenvolvimento e reduza os riscos de várias complicações que possam ocorrer tanto nela como na mãe.

Nutrição Esportiva


A Nutrição Esportiva é uma importante ferramenta utilizada com o objetivo de melhorar o desempenho, corrigir deficiências nutricionais, modificar a composição corporal (aumento de massa muscular e redução de gordura corporal), regular o sistema imunológico e otimizar a qualidade de vida de atletas e praticantes de atividade física.
 Para que se tenha um bom resultado e os objetivos sejam alcançados na atividade física, deve-se levar em conta fatores que podem influenciar na resposta ao exercício como a idade, sexo, tipo de exercício, treinamento (periodicidade, volume, intensidade), ambiente de treinamento (clima, solo, altitude), hábitos alimentares e período menstrual.
Deve-se tomar cuidado com dietas hipocalóricas muito restritas, pois podem causar perda de massa muscular, disfunção hormonal, maior cansaço, tonturas, maior chance de lesão e também há uma menor ingestão de nutrientes importantes na recuperação.
O nutriente mais importante para a performance é o carboidrato, pois é o principal combustível utilizado na contração muscular. A energia obtida pelo consumo de carboidrato é três vezes mais rápida do que pelas gorduras, sendo essencial o consumo de carboidratos durante exercícios de longa duração.
Nas refeições que antecedem as competições, é importante assegurar que o atleta esteja bem hidratado, evitar desconforto gastrointestinal, prevenir a fome, restabelecer estoques de glicogênio nos músculos e fígado e incluir práticas alimentares que são importantes para o psicológico.
É importante que seja realizado grandes refeições três horas antes do exercício, pequenos lanches até uma hora antes do exercício, evitar consumir muita gordura e fibra (retarda o esvaziamento gástrico podendo causar desconforto), evitar consumir alimentos estranhos e não consumir alimentos ricos em açúcar simples, pois o consumo de alimentos muito doces podem provocar hipoglicemia reativa, enjôos e diarréia.
Durante o exercício, há a necessidade de consumo de carboidrato em exercícios aeróbios de alta intensidade com mais de noventa minutos de duração, enquanto que atletas que iniciam a atividade em jejum ou estão sob restrição alimentar visando a redução de peso, podem aumentar o rendimento consumindo carboidratos durante atividades com mais de sessenta minutos de duração.
Os tipos de carboidratos mais comuns para aumentar a performance são a glicose, sacarose  e maltodextrina. Como exemplos de alimentos consumidos durante as competições estão a bebida esportiva, o carboidrato em gel e as barras energéticas.
Já após os exercícios também acaba sendo um período importante, pois deve-se dar prioridade ao consumo de certos tipos e quantidades de alimentos diferentes durante as três fases de recuperação, que consta de uma fase rápida (até sessenta minutos após o treino), outra fase que dura até seis horas após o treino e uma fase mais lenta de recuperação que pode durar vinte horas.
Para que se tenha uma boa performance e se evite eventuais problemas, é necessário um bom planejamento dietético, tanto que os principais clubes do país em suas diversas modalidades contam com serviço especializado de nutricionistas para realizar o acompanhamento de seus atletas.

Alimentação saudável


Sempre há uma necessidade em buscar o saudável através da alimentação, assim, algumas técnicas dietéticas são utilizadas para que se tenha um resultado benéfico. Entre as principais modificações dietéticas estão a redução do teor de gordura nas preparações, a redução de frituras, a variedade dos alimentos oferecidos e a adequação da carne consumida.
Além de ser importante em relação à qualidade nutricional da refeição, é preciso manter os aspectos sensoriais (ser agradável ao paladar), porque além de ingerir um alimento saudável, é importante ter uma relação saudável com o alimento.
Uma alimentação saudável e planejada para cada indivíduo traz uma adequação melhor às suas necessidades, já que durante nossa vida há alterações hormonais, condições fisiológicas específicas e modificações na taxa de metabolismo basal (o nosso gasto energético em repouso), se fazendo necessária a adequação nutricional às nossas necessidades.
Entre os efeitos benéficos de uma alimentação saudável estão a melhora dos níveis de lipídeos (colesterol, triglicerídeos), a prevenção de doenças crônicas (obesidade, diabetes, hipertensão arterial) e a redução de riscos de doenças cardiovasculares, gastrointestinais e renais.
Entre alguns hábitos que podem ser modificados no nosso dia-a-dia, estão o consumo de alimentos integrais, verduras e frutas em quantidades adequadas, fazendo com que a absorção que ocorre após a digestão seja realizada de forma mais lenta e gradativa, preservando principalmente os níveis de glicose sanguíneos, ou seja, se nossa taxa de açúcar no sangue está controlada, não há sobrecarga no pâncreas, não sendo preciso produzir insulina em excesso, e com isso diminui o risco de aparecimento de doenças como o Diabetes.
Além de oferecer quantidade adequada de fibras, é necessário que haja uma boa variedade dos alimentos consumidos, aumentando a quantidade de minerais e vitaminas ofertados, os quais são reguladores do nosso organismo, prevenindo várias complicações que possam ocorrer.
 Tenha uma alimentação balanceada, realize uma boa hidratação, pratique atividade física regular, mantenha seu peso adequado, tenha hábitos saudáveis, pois ainda é melhor prevenir do que remediar.