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13 de fevereiro de 2012

Longevidade e Nutrição - como ter um envelhecimento saudável?



Todas as pessoas procuram ter uma longevidade de forma tranqüila e saudável, pois o ser humano pretende sempre viver o máximo que puder. Quando chega-se à uma certa idade, deseja-se sempre estar satisfeito com a vida, permanecer com saúde, ser capaz de cuidar de si próprio, permanecer livre de doenças crônicas e ter um bom convívio social, tanto com parentes como com amigos.
Há vários fatores ambientais que podem interferir na longevidade, como por exemplo, a composição corporal, a genética, o tabagismo, a nutrição, a atividade física e a condição sócio-econômica.
O exercício físico é muito importante tanto para os idosos, como para a população em geral. No idoso o exercício físico evita a fragilidade e a vulnerabilidade causada pela inatividade, reduz as mudanças biológicas causadas pela idade, melhora a saúde mental e auxilia na reabilitação de doenças agudas e crônicas. Estudos indicam que o exercício físico reduz o risco para o Diabetes tipo 2, câncer, demência, osteoporose e sarcopenia (perda da força e massa muscular).
As atividades físicas realizadas em grupos, além de atuarem na prevenção e reduzirem os riscos para determinadas doenças, têm outra vantagem chamada de ganho secundário, que constitui de um melhor equilíbrio emocional, melhora na auto-estima e integração social.
A nutrição tem como objetivo principal retardar ou modular os processos de envelhecimento, manter e/ou recuperar o estado nutricional, prevenir e combater as doenças crônicas relacionadas ao envelhecimento.
 Uma boa hidratação é fundamental para o bom funcionamento do organismo do idoso, pois ocorre perda de água devido à reduzida capacidade renal e sensação diminuída de sede, sendo que a desidratação é responsável por 6,7% das internações de idosos em hospitais.
Aliada à uma hidratação adequada, as fibras alimentares presentes principalmente em frutas e verduras devem ser consumidas em grande quantidade, evitando problemas como constipação e diverticulite (inflamação que ocorre no intestino grosso).
 É preciso também ter cuidado com o tipo de alimento fonte de carboidrato ingerido, ou seja, evitar alimentos açucarados, doces, balas, biscoitos, bolos e refrigerantes. Em relação às gorduras, precisa-se evitar as frituras, carnes gordas, preparações gordurosas e dar preferência para óleos de boa qualidade como o azeite de oliva extra virgem, utilizado principalmente como tempero de saladas. Já quanto às proteínas, o idoso precisa de um aporte adequado, que auxilia na prevenção da sarcopenia, com destaque para alimentos à base de soja, que possuem efeitos benéficos como a redução do colesterol e nas mulheres auxilia à amenizar os sintomas da menopausa.
O idoso também possui grande necessidade de vitaminas e minerais, como Ferro e Cálcio, as vitaminas do complexo B, ácido fólico e vitamina E (amêndoa, amendoim, castanha-do-Pará, óleo de semente de girassol) que previne a aterosclerose (doença crônica que ocorre nos vasos sanguíneos), Alzheimer e Parkinson.
Ainda fazem parte do cuidado nutricional do idoso a consistência, o fracionamento e o volume das refeições. A qualidade e a quantidade de alimentos ingeridos irão influenciar diretamente na qualidade de vida.

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