Todas as pessoas procuram ter uma longevidade de
forma tranqüila e saudável, pois o ser humano pretende sempre viver o máximo
que puder. Quando chega-se à uma certa idade, deseja-se sempre estar satisfeito
com a vida, permanecer com saúde, ser capaz de cuidar de si próprio, permanecer
livre de doenças crônicas e ter um bom convívio social, tanto com parentes como
com amigos.
Há vários fatores ambientais que podem interferir na
longevidade, como por exemplo, a composição corporal, a genética, o tabagismo,
a nutrição, a atividade física e a condição sócio-econômica.
O exercício físico é muito importante tanto para os
idosos, como para a população em geral. No idoso o exercício físico evita a
fragilidade e a vulnerabilidade causada pela inatividade, reduz as mudanças
biológicas causadas pela idade, melhora a saúde mental e auxilia na
reabilitação de doenças agudas e crônicas. Estudos indicam que o exercício
físico reduz o risco para o Diabetes tipo 2, câncer, demência, osteoporose e
sarcopenia (perda da força e massa muscular).
As atividades físicas realizadas em grupos, além de
atuarem na prevenção e reduzirem os riscos para determinadas doenças, têm outra
vantagem chamada de ganho secundário, que constitui de um melhor equilíbrio
emocional, melhora na auto-estima e integração social.
A nutrição tem como objetivo principal retardar ou
modular os processos de envelhecimento, manter e/ou recuperar o estado
nutricional, prevenir e combater as doenças crônicas relacionadas ao
envelhecimento.
Uma boa
hidratação é fundamental para o bom funcionamento do organismo do idoso, pois
ocorre perda de água devido à reduzida capacidade renal e sensação diminuída de
sede, sendo que a desidratação é responsável por 6,7% das internações de idosos
em hospitais.
Aliada à uma hidratação adequada, as fibras
alimentares presentes principalmente em frutas e verduras devem ser consumidas
em grande quantidade, evitando problemas como constipação e diverticulite
(inflamação que ocorre no intestino grosso).
É preciso
também ter cuidado com o tipo de alimento fonte de carboidrato ingerido, ou
seja, evitar alimentos açucarados, doces, balas, biscoitos, bolos e
refrigerantes. Em relação às gorduras, precisa-se evitar as frituras, carnes
gordas, preparações gordurosas e dar preferência para óleos de boa qualidade
como o azeite de oliva extra virgem, utilizado principalmente como tempero de
saladas. Já quanto às proteínas, o idoso precisa de um aporte adequado, que auxilia
na prevenção da sarcopenia, com destaque para alimentos à base de soja, que
possuem efeitos benéficos como a redução do colesterol e nas mulheres auxilia à
amenizar os sintomas da menopausa.
O idoso também possui grande necessidade de
vitaminas e minerais, como Ferro e Cálcio, as vitaminas do complexo B, ácido
fólico e vitamina E (amêndoa, amendoim, castanha-do-Pará, óleo de semente de
girassol) que previne a aterosclerose (doença crônica que ocorre nos vasos
sanguíneos), Alzheimer e Parkinson.
Ainda fazem parte do cuidado nutricional do idoso a
consistência, o fracionamento e o volume das refeições. A qualidade e a
quantidade de alimentos ingeridos irão influenciar diretamente na qualidade de
vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário