Principal | O Nutricionista | Consultório | Serviços | Parceiros | Contato

19 de janeiro de 2012

Pesquisa de opinião pública



Pequenos gestos como este de lembrar do profissional na pesquisa só incentiva cada vez mais para realizarmos novos estudos e capacitações, com o intuito de poder oferecer sempre um melhor serviço para o paciente.
Obrigado a todos que confiam no meu trabalho!

Transtornos alimentares




Os Transtornos Alimentares são persistentes alterações do comportamento alimentar e/ou relacionados com o controle de peso, acarretando em complicações fisiológicas ou com o funcionamento psicossocial.
Dentre os principais transtornos alimentares estão a Anorexia Nervosa (AN), a Bulimia Nervosa (BN), o Transtorno Alimentar Não Especificado (TANE) e o Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP).
Na Anorexia Nervosa o paciente se recusa a comer com o objetivo de reduzir peso ou por medo de aumentar o peso corporal. São características da Anorexia, a busca incansável pela magreza, a recusa de manter o peso normal, o grande medo de ganhar peso, o distúrbio da imagem corporal e em mulheres alterações do ciclo menstrual.
Na Anorexia encontramos o método restritivo, que é baseado em dietas, jejuns e atividades físicas para reduzir peso, como também o método purgativo, que além de restritivo, existe também a compulsão alimentar e/ou purgações como vômitos e utilização de laxantes e diuréticos.
A Bulimia Nervosa está associada a episódios de um comer compulsivo ou também chamado de episódio bulímico, caracterizada pela ingestão de grande quantidade de alimentos em um pequeno espaço de tempo, com a sensação de perda do controle sobre o que ou quanto está comendo.
Os pacientes bulímicos apresentam excessiva preocupação com a forma física e o peso corporal, medo de ganhar peso ou desejo de perder alguns quilos, sendo que a maioria apresenta peso normal ou moderado excesso de peso e comportamentos inadequados de compensação.
Encontramos na Bulimia os seus subtipos purgativo, baseado em auto-indução de vômitos, abuso de laxantes e diuréticos, como também o não-purgativo, que é caracterizado pela prática de exercícios excessivos ou jejuns sem as práticas purgativas.
Quando o paciente apresenta Transtorno Alimentar Não Especificado, pode apresentar características semelhantes a outros transtornos alimentares, como por exemplo, critérios diagnósticos para Anorexia Nervosa menos amenorréia (ausência de menstruação), critérios diagnósticos para Bulimia Nervosa, porém com freqüência menor de episódios ou outro tipo de manifestação como mastigar e cuspir repetidamente os alimentos.
No Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica há uma ingestão compulsiva de grande quantidade de alimentos, sensação de angústia e arrependimento, sendo que os episódios ocorrem às escondidas e não é seguido de comportamento compensatório (vômitos, utilização de laxantes e diuréticos).
Os Transtornos Alimentares estão cada vez mais freqüentes no nosso dia-a-dia, porém a forma adequada de tratamento é primordial na recuperação do indivíduo. Para que haja uma boa evolução é necessário um acompanhamento multiprofissional, com a finalidade de avaliar vários fatores relacionados à doença e então escolher a conduta mais apropriada para cada caso.

13 de janeiro de 2012

Rotulagem de alimentos utilizada na Europa


As informações técnicas que estão presentes nos rótulos dos alimentos ainda são muito técnicas e pouco claras. Em virtude disso, no Reino Unido foi criado pela Food Standards Agency (FSA) o Traffic Light Labelling, que nada mais é do que uma maneira simples de orientar o consumidor na escolha dos alimentos que compõem a sua dieta.

Mas como funciona esse tipo de rotulagem?









Como estamos vendo na figura acima, esse tipo de rotulagem baseia-se nas cores do semáforo, onde cada nutriente como gordura, gordura saturada, gordura trans, sal e açúcar são analisados separadamente. Assim, o sinal vermelho indica que o nutriente está presente em excesso, o sinal amarelo indica média quantidade e o sinal verde indica pouca quantidade do nutriente. 
Como esses nutrientes analisados quando consumidos em excesso fazem mal à saúde, quanto menor a quantidade desses nutrientes no produto melhor. Já quando o nutriente analisado for fibra alimentar, o vermelho indica pouca concentração e o verde indica quantidade adequada. De uma maneira geral, quanto mais sinais verdes, mais adequado pode ser o produto à sua dieta.
Esse método utilizado é bastante interessante, pois acaba sensibilizando os consumidores quanto à desvantagem do consumo de alimentos industrializados de baixa qualidade nutricional, e ao mesmo tempo estimula as indústrias a melhorarem a composição nutricional de seus produtos, com o intuito de receberem mais sinais verdes do que amarelos e vermelhos, propiciando a escolha de alimentos mais saudáveis.

3 de janeiro de 2012

A Nutrição na prevenção e tratamento da Osteoporose



A Osteoporose constitui um dos principais problemas de saúde pública, já que estudos epidemiológicos demonstram que essa doença atinge principalmente o sexo feminino, sendo que 70% das mulheres brasileiras acima de 90 anos têm Osteoporose e 30% das mulheres na pós-menopausa também são acometidas com a doença, podendo também ser diagnosticada em mulheres com idade menor que 30 anos, por motivo decorrente de exercícios físicos excessivos ou anorexia.
A Osteoporose é caracterizada por um distúrbio no qual ocorre a redução da resistência óssea, isso porque o organismo através de uma regulação hormonal extrai o mineral dos ossos para manter os níveis sanguíneos dentro dos valores normais.
O tratamento tem como objetivo reduzir o risco de fraturas, diminuir a perda óssea, restaurar o turnover ósseo (ganho x perda da densidade óssea) a níveis de pré-menopausa e aumentar ou preservar a força óssea.
A prevenção da Osteoporose ainda é o melhor remédio, pois deve abranger todas as fases da vida, sendo que até 30 anos deve-se otimizar um ganho de massa óssea e após essa idade deve-se prolongar o período de estabilidade de massa óssea. Já nos idosos deve-se minimizar a perda óssea que ocorre com a senilidade (demência).
Existem fatores de risco modificáveis, como evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína, não fumar, estimular o exercício físico, ter uma dieta adequada e evitar certos tipos de medicamentos que podem influenciar na absorção de Cálcio.
Em relação à alimentação, é necessário seguir uma recomendação de ingestão de Cálcio para cada idade. A recomendação será alcançada através do consumo de alimentos fontes de Cálcio (leite e derivados, sardinha, couve-manteiga, agrião, brócolis, gergelim, aveia, avelã). Poderão ser utilizados alimentos enriquecidos, como também a suplementação (Carbonato ou Fosfato de Cálcio) no caso de intolerância dos alimentos fontes. O tratamento farmacológico da Osteoporose é fundamental para manter bons níveis de Cálcio.
Além do Cálcio, é necessário manter níveis adequados de Fósforo, pois é um importante elemento do componente mineral do tecido ósseo. Associado à esses minerais está a vitamina D, que pode ser sintetizada na pele com influência da luz solar ou obtida através da alimentação. A vitamina D estimula a absorção intestinal de Cálcio e Fósforo.
Outras vitaminas e minerais estão envolvidas na síntese de várias proteínas da matriz óssea, como por exemplo, as vitaminas C e K e os minerais Zinco, Manganês e Cobre, sendo que seus valores são facilmente alcançados com uma alimentação rica e variada.
Portanto, previna-se, tenha uma alimentação saudável e adequada em nutrientes, faça exames regularmente, cuide de sua saúde.

Alimentos Orgânicos



Nos últimos tempos, foi dada uma grande importância para a produção de alimentos orgânicos, que está diretamente relacionada com a promoção da saúde humana. A produção de alimentos com baixa toxicidade e com melhor valor nutricional são as principais características dos alimentos orgânicos.
Além desses benefícios, esta forma de produção de alimentos proporciona efeitos benéficos em todo o agroecossistema, pois está concentrada na qualidade da água e do solo, na saúde da planta, no controle biológico das pragas, na diversificação das culturas produzidas nas propriedades, na produção animal integrada ao sistema e na produção de frutos melhores ao invés de somente maiores.
A toxicidade que os alimentos podem produzir é um assunto complexo, já que o ser humano está sujeito à ação de diferentes aditivos, agrotóxicos e drogas veterinárias, muito comuns nos alimentos que fazem parte da nossa dieta. Algumas dessas substâncias podem causar pequeno efeito à curto prazo e quando consumidas isoladamente.
O principal problema é que não há uma forma segura que garanta o consumo de alimentos produzidos à partir do padrão técnico moderno de produção. Esses alimentos quando consumidos à longo prazo e combinados com outros alimentos que também contenham aditivos e agrotóxicos podem causar várias complicações ao organismo.
A sensibilidade de cada pessoa influencia na manifestação ou não de determinadas substâncias. Essas substâncias químicas são metabolizadas no nosso organismo mediante um conjunto de transformações bioquímicas gerando metabólitos que causam menor ou maior toxicidade, produzindo vários níveis de disfunções.
As consequências à longo prazo da ingestão de produtos com aditivos e agrotóxicos podem causar repercussões teratogênicas (anomalias na formação e desenvolvimento do útero causando mal formações do feto), neurológicas, gástricas, ósseas e alergias. Algumas substâncias possuem um efeito acumulativo, onde são armazenadas na gordura corporal por um longo período de tempo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, os agrotóxicos causam à cada ano 700 mil dermatoses (problemas de pele), 37 mil casos de câncer e 25 mil casos de sequelas neurológicas. Entre os 600 produtos químicos considerados agrotóxicos, 200 deles deixam resíduos nos alimentos.
  Devido à todos esses problemas relacionados com a forma de produção dos alimentos consumidos no nosso dia-a-dia, deve-se dar sempre preferência à alimentos orgânicos, os quais são produzidos na nossa região. Também é importante salientar que quando não há a disponibilidade da oferta desses alimentos, pode-se cultivar nas próprias hortas nos quintais de casa, assegurando uma melhor qualidade daquilo que está sendo ingerido.

A alimentação na redução de sintomas como a pirose (azia)


A Pirose, popularmente conhecida como Azia, na maioria das vezes é originada devido à um refluxo gastroesofágico, ou seja, o ácido clorídrico presente no estômago para ajudar a digerir o bolo alimentar, pode acabar voltando até na região do esôfago por vários motivos. Como o esôfago possui uma região mais sensível e com pH muito diferente do estômago, esse ácido que retorna até nessa região causa dores, mal estar e irritação (queimação).
Vários fatores podem influenciar de forma negativa para que as pessoas apresentem esses sintomas, como por exemplo, alimentação e hábitos inadequados, hérnia de hiato, produção excessiva de gases e demais complicações gástricas. A presença desses fatores acaba fazendo com que a cárdia ou também conhecida como esfíncter esofágico inferior (uma espécie de registro que regula a entrada de substâncias no estômago) não tenha a mesma elasticidade, aumentando as chances de ocorrer o refluxo gastroesofágico.
Algumas modificações alimentares e de hábitos inadequados podem fazer com que os sintomas causados por esse refluxo sejam minimizados. É importante tomar cuidado para mastigar bem os alimentos, fazendo com que facilite o processo de digestão.
A realização de 6 à 8 refeições diárias é importante para reduzir o volume das refeições, como também manter horários regulares dessas refeições. Deve-se tomar o cuidado para realizar as refeições em posição ereta, não utilizar roupas apertadas, não deitar-se logo após as refeições e realizar a última refeição de 3 à 4 horas antes de deitar.
Em relação à alimentação, deve-se reduzir o consumo de gorduras, principalmente a gordura aparente da carne, pois o alto consumo de gorduras faz com que o corpo produza substâncias que facilitam o refluxo. Deve-se dar importância para o modo de preparo dos alimentos, já que as frituras podem piorar os sintomas causados pelo refluxo, devendo dar preferência para as preparações assadas ou grelhadas.
Devem-se incluir na alimentação, alimentos integrais e reduzir a quantidade de açúcar simples ingerida, com o objetivo de evitar a fermentação e a distensão abdominal.
A cafeína presente em vários alimentos (café, chimarrão, chás estimulantes, refrigerantes à base de cola) pode também causar irritação, portanto, seu consumo deve ser restrito.
Outros alimentos podem induzir ao refluxo, como por exemplo, o chocolate, a menta, a noz-moscada, a hortelã, o guaraná natural, a pimenta, as bebidas gaseificadas e alcoólicas. Já alguns alimentos acabam aumentando a formação de gases e também induzem ao refluxo, como por exemplo, o repolho, a cebola, o pimentão, o brócolis, a couve-flor, o milho verde, a batata doce, a melancia, os feijões e os ovos.
A ingestão de líquidos durante as refeições deve ser evitada, como também o consumo de sucos cítricos, devendo dar preferência para as frutas in natura e realizar uma boa hidratação ao longo do dia.
Uma alimentação equilibrada, rica em fibras, pobre em gorduras e alimentos irritantes, boa hidratação, atividade física regular e bons hábitos resultam em um conjunto que acaba sendo bastante efetivo no controle de todos os desconfortos gástricos.