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19 de dezembro de 2011

Aleitamento materno


O aleitamento materno consiste em uma fase muito importante, tanto para a mãe como para o bebê. É um estágio onde há grande interação entre mãe e filho, principalmente do ponto de vista afetivo.
O aleitamento materno, segundo a Organização Mundial da Saúde, costuma ser classificado em:
  • Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
  • Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas.
  • Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.
  • Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento complementar.
  • Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.
As recomendações são para que o aleitamento materno exclusivo seja realizado até os 6 meses de idade, enquanto que dos 6 meses até os 2 anos de idade ou mais seja realizado o aleitamento materno complementado.
Quando não há um aleitamento materno adequado, podem-se ter repercussões negativas no estado nutricional da criança, como a piora da condição imunológica, pode-se ter problemas no desenvolvimento cognitivo e emocional, enquanto que a mãe poderá desenvolver complicações na saúde física e mental.
A introdução de outros alimentos antes dos 6 meses de idade pode ocasionar prejuízos à saúde da criança, como por exemplo, maior número de episódios de diarréia, doenças respiratórias, risco de desnutrição e menor absorção de nutrientes importantes que são encontrados no leite materno, como o ferro e o zinco.
Entre os benefícios do aleitamento materno estão a prevenção das complicações acima citadas, como também a diminuição do risco de alergias e à longo prazo a redução do risco de desenvolver  hipertensão, colesterol alto e diabetes.
Portanto, é de grande valia oferecer uma alimentação adequada à criança para que ela tenha um bom desenvolvimento e reduza os riscos de várias complicações que possam ocorrer tanto nela como na mãe.

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