A Nutrição Esportiva é uma importante
ferramenta utilizada com o objetivo de melhorar o desempenho, corrigir
deficiências nutricionais, modificar a composição corporal (aumento de massa
muscular e redução de gordura corporal), regular o sistema imunológico e
otimizar a qualidade de vida de atletas e praticantes de atividade física.
Para
que se tenha um bom resultado e os objetivos sejam alcançados na atividade
física, deve-se levar em conta fatores que podem influenciar na resposta ao exercício
como a idade, sexo, tipo de exercício, treinamento (periodicidade, volume,
intensidade), ambiente de treinamento (clima, solo, altitude), hábitos
alimentares e período menstrual.
Deve-se tomar cuidado com dietas
hipocalóricas muito restritas, pois podem causar perda de massa muscular,
disfunção hormonal, maior cansaço, tonturas, maior chance de lesão e também há
uma menor ingestão de nutrientes importantes na recuperação.
O nutriente mais importante para a
performance é o carboidrato, pois é o principal combustível utilizado na
contração muscular. A energia obtida pelo consumo de carboidrato é três vezes
mais rápida do que pelas gorduras, sendo essencial o consumo de carboidratos
durante exercícios de longa duração.
Nas refeições que antecedem as competições,
é importante assegurar que o atleta esteja bem hidratado, evitar desconforto
gastrointestinal, prevenir a fome, restabelecer estoques de glicogênio nos
músculos e fígado e incluir práticas alimentares que são importantes para o
psicológico.
É importante que seja realizado grandes
refeições três horas antes do exercício, pequenos lanches até uma hora antes do
exercício, evitar consumir muita gordura e fibra (retarda o esvaziamento
gástrico podendo causar desconforto), evitar consumir alimentos estranhos e não
consumir alimentos ricos em açúcar simples, pois o consumo de alimentos muito
doces podem provocar hipoglicemia reativa, enjôos e diarréia.
Durante o exercício, há a necessidade de
consumo de carboidrato em exercícios aeróbios de alta intensidade com mais de
noventa minutos de duração, enquanto que atletas que iniciam a atividade em
jejum ou estão sob restrição alimentar visando a redução de peso, podem
aumentar o rendimento consumindo carboidratos durante atividades com mais de
sessenta minutos de duração.
Os tipos de carboidratos mais comuns para
aumentar a performance são a glicose, sacarose
e maltodextrina. Como exemplos de alimentos consumidos durante as
competições estão a bebida esportiva, o carboidrato em gel e as barras
energéticas.
Já após os exercícios também acaba sendo um
período importante, pois deve-se dar prioridade ao consumo de certos tipos e
quantidades de alimentos diferentes durante as três fases de recuperação, que
consta de uma fase rápida (até sessenta minutos após o treino), outra fase que
dura até seis horas após o treino e uma fase mais lenta de recuperação que pode
durar vinte horas.
Para que se tenha uma boa performance e se
evite eventuais problemas, é necessário um bom planejamento dietético, tanto
que os principais clubes do país em suas diversas modalidades contam com
serviço especializado de nutricionistas para realizar o acompanhamento de seus
atletas.
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