Está chegando um momento de celebração
muito importante que faz parte da tradição do povo cristão: o Natal. O aspecto
cultural está intimamente ligado com a alimentação, em especial a Ceia de
Natal, comemorada na véspera do dia 25 de dezembro, simbolizando o nascimento
de Cristo.
Esta tradição de oferecer uma mesa farta no
Natal foi trazida da Europa, sendo comemorado em outubro, simbolizando a
fartura antes do período de escassez no inverno. Era comum há tempos atrás
utilizar alimentos desidratados e fermentados, como frutas, vinhos, champagne,
sendo comum até nos dias de hoje. Com a influência da igreja católica, o Natal
passou a ser comemorado em dezembro.
Na mesa farta brasileira podemos encontrar
várias preparações e bebidas, que foram passadas de geração em geração por
diferentes povos. Nessa mesa encontramos frutas secas como uvas, ameixas e
damascos, como também avelãs, amêndoas e castanhas. O panetone também está
presente na mesa do brasileiro, como o peru, substituído muitas vezes por
pernil de porco ou tender ou chester. A rabanada (doce feito de pão dormido) e
o bolinho de bacalhau foram introduzidos pela colonização portuguesa. Entre as
principais bebidas estão o champagne e os vinhos.
Em alguns países encontramos algumas
peculiaridades da ceia natalina, como por exemplo, os russos evitam a carne e
os jamaicanos utilizam muitas ervilhas em suas receitas. Na Alemanha existe o
hábito de comer carne de porco e utilizar temperos fortes nos pratos
tradicionais servidos na ceia.
Embora haja algumas diferenças entre os
mais variados povos, o mais importante é que cada um aproveite esse momento da
sua maneira, saboreando a sua ceia de Natal, sendo ela simples ou mais
incrementada, é claro, sem cometer excessos.
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