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11 de novembro de 2011

Alimentação na gestação

A mãe oferece todos os nutrientes que o feto necessita até o nascimento, portanto, uma boa alimentação é importante tanto para a mãe como para o bebê. A gestante acaba aumentando as necessidades de consumo de alimentos fontes de proteínas, tanto de origem vegetal (lentilha, feijão, ervilha), como de origem animal (carnes, peixes, ovos, leite e derivados).
Em relação às gorduras, elas fornecem vitaminas A, D e E, que são importantes para a formação do cérebro da criança e tem como principais fontes os óleos utilizados nos temperos das saladas e também são encontradas nos alimentos fontes de proteína de origem animal. Ainda sobre as gorduras, vale ressaltar que deve ser evitado o consumo excessivo de produtos industrializados que contenham gordura trans, pois estes podem inibir o metabolismo de algumas substâncias importantes para o desenvolvimento do sistema nervoso do feto.
Já os carboidratos são o principal combustível do feto, sendo indispensável a cada refeição, porém, é importante saber fazer a escolha desses alimentos fontes de carboidratos. É importante aumentar o consumo de fibras, podendo ser realizado através de pães integrais, cereais integrais, importantes para o controle da glicemia das gestantes. Outro benefício do aumento do consumo de fibras, associado a uma hidratação adequada é o melhor trânsito intestinal, para poder ser evitada a constipação. Deve-se restringir o consumo de adoçantes à base de sacarina, pois estes são permeáveis à placenta, podendo permanecer nos tecidos fetais.
Como comentado anteriormente, a hidratação neste período deve ser um fator importante, pois se deve consumir bastante água (em torno de 2 litros, podendo variar de gestante para gestante) mesmo em casos de edema, para evitar a desidratação. O consumo de sucos naturais e água de côco também auxiliam na hidratação.
Entre as vitaminas, deve-se dar importância para o consumo de alimentos ricos em vitamina B9 (Ácido Fólico) como fígado de galinha, gérmen de trigo, grão-de-bico, feijão, abacate, vegetais verdes escuros, pois esse nutriente é necessário para o crescimento e multiplicação das células, sendo que sua carência pode provocar retardo no crescimento ou crescimento imaturo. Entre os minerais, há uma maior atenção para o consumo de Cálcio (fontes: leite e derivados) adequado, com a finalidade a descalcificação e hipertensão arterial na gestante. O Ferro (fontes: carnes vermelhas, fígado) é outro mineral que se deve tomar cuidado para ingerir a quantidade adequada, pois sua carência pode provocar anemia tanto na mãe como no feto.
A forma melhor de oferecer tudo o que o bebê precisa é comer duas vezes melhor, e não duas vezes mais. É importante adotar um cardápio variado em quantidades razoáveis e não pular as refeições, pois a mãe é muito vulnerável ao jejum e o bebê precisa ser abastecido com regularidade.

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