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10 de novembro de 2011

Fibras alimentares

Em 1953 utilizou-se do primeiro conceito de fibra alimentar, designado de constituinte não digerível que compõem a parede celular de plantas. Posteriormente, com vários estudos realizados sobre esses compostos de origem vegetal, que são correspondentes às partes comestíveis de plantas, verificou-se que as fibras são resistentes à digestão e absorção no intestino delgado e sofrem fermentação completa ou parcial no intestino grosso das pessoas.
Os principais constituintes das fibras incluem a celulose, a goma, as mucilagens, as pectinas e os oligossacarídeos, associados à substâncias menores. Podem-se considerar como as principais fontes de fibras alimentares os vegetais, as frutas, os grãos integrais e as leguminosas.
As fibras alimentares servem como alimento para microorganismos presentes no intestino, cuja manutenção traz benefícios para a saúde. Além disso, as fibras modulam a velocidade de digestão e absorção dos nutrientes, promovendo um trânsito intestinal normal, como também auxiliam na prevenção de várias doenças como câncer, diabetes e doença diverticular do cólon.
Podem-se classificar as fibras em solúveis e insolúveis. As fibras solúveis dissolvem-se na água e regularizam o trânsito intestinal, tanto na constipação quanto na diarréia, como também diminuem a absorção da glicose e colesterol. Já as insolúveis não se dissolvem em água, aumentando o bolo fecal e agindo com efeito laxativo. Devido à isso, previnem a constipação, as hemorróidas e reduzem o risco de câncer de cólon.
Há evidências científicas comprovando que o consumo de fibras alimentares traz benefícios à saúde humana. Esses benefícios estão associados à ingestão de fibras em quantidades que ficam em torno de 25g diárias, provenientes da alimentação, de suplementos ou de produtos alimentícios ricos nesse nutriente. Dessa maneira, muitas doenças podem ser prevenidas e outras tratadas.
Pesquisas têm sugerido que uma alimentação rica em fibras pode promover a redução no consumo de energia, por meio do aumento da saciedade e conseqüentemente a diminuição da fome, quando comparada com uma alimentação pobre em fibras. Alimentos ricos em fibras alimentares necessitam de mais tempo de mastigação. Essa mastigação prolongada provoca um aumento na produção de suco gástrico que, juntamente com a saliva e o alimento, provocará uma elevação do volume do conteúdo do estômago, aumentando a sensação de saciedade.
Outro fator que deve ser levado em consideração é a capacidade das fibras formarem géis, que podem forrar a parede do estômago, retardando o seu esvaziamento, aumentando a sensação de saciedade. A fermentação das fibras pelas bactérias intestinais também pode exercer efeito sobre a saciedade, estimulando a liberação de hormônios que reduzem o apetite e a ingestão alimentar. Portanto, é evidenciada a importância do consumo adequado de alimentos fontes de fibras, que são essenciais para a manutenção da saúde.

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